sim, nós temos um mito. Lelê Teles, Brasília eu vi nascer um calango na cabeça do amigo. diferente de todos os calangos do cerrado, esse nosso pequeno dinossauro era um pterodáctilo empoeirado, um pégasus que rasteja, o mítico Calango Alado. e toda uma fauna exótica nascia com ele: elefante, gavião, caliandra, Sinhá, Biu, Cantadô, Pescadô... e cada minina bunita, cada pé de fulô. o folguedo se assanha a gritos, batuqes e apitos. a gente se assenta ao rito, à roda, ritmo e riso; e o troço mais bonito é o desenrolar deste mito. o povo se refestela, a fauna se gravanha, o coração da gente martela, a alma da gente se banha. Agradeço mil vezes a Tico, demiurgo criador encantado, que tem a alma suja de mangue e tem no sangue a poeira líquida do cerrado. | |||
quarta-feira, 21 de maio de 2008
seu estrelo e o fuá de terreiro
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