Um dia...
quando ainda éramos crianças
infantis eram os nossos desejos
uma noite...
quando a lua te fez mulher
nos enrolamos em um novelo de beijos
E fiacamos ali
emaranhados de ausências
presenteados com nossas presenças
tecendo o passado que nunca tivemos
e o futuo que, talvez, nunca teremos
Quando éramos crianças
não tínhamos ausências:
porque toda criança se basta
Então a gente cresceu
e a criança se libertou e se foi
mas a saudade de dançar ciranda
ainda dança em nossos corações
a tua porção criança vive em mim
a minha em ti
e foram elas que se encontraram quando nus encontramos
porque em nós dois
falta uma coisa tão pequena pra nos preencher
uma coisa do tamanho de uma infância
na medida de nossos sorrisos
e maior que nossas lembranças
quando ainda éramos crianças
infantis eram os nossos desejos
uma noite...
quando a lua te fez mulher
nos enrolamos em um novelo de beijos
E fiacamos ali
emaranhados de ausências
presenteados com nossas presenças
tecendo o passado que nunca tivemos
e o futuo que, talvez, nunca teremos
Quando éramos crianças
não tínhamos ausências:
porque toda criança se basta
Então a gente cresceu
e a criança se libertou e se foi
mas a saudade de dançar ciranda
ainda dança em nossos corações
a tua porção criança vive em mim
a minha em ti
e foram elas que se encontraram quando nus encontramos
porque em nós dois
falta uma coisa tão pequena pra nos preencher
uma coisa do tamanho de uma infância
na medida de nossos sorrisos
e maior que nossas lembranças
Lelê Teles, Brasília
Um comentário:
interessante. tem coisas boas no seu blog. gosto de prosa e de poesia.
de repente você se afine às minhas escrivinhações também:
http://narizdeesquimo.blogspot.com
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